“Não é que eu tenha me voltado para o público gay. Os convites foram aparecendo e aí foi acontecendo. Mas sou uma artista da família. E numa família há pai, mãe, filhos, homossexuais e heterossexuais”, diz.
Kelly acha que não é gay porque não nasceu assim. “É pré-disposição genética. A pessoa não fica gay, nasce gay”, diz ela, que já levou várias cantadas de mulheres.
Para a nova fase, Kelly deu uma repaginada e tanto no visual. Perdeu seis quilos (mede 1,67m e atualmente pesa 69 kg), passou a usar macacões daqueles “embalados a vácuo” nos shows e, após dez anos loira, ficou morena. E constatou: loiras chamam mais a atenção dos homens.
“Antes eles olhavam mais, mesmo. Mas estou feliz morena”, diz ela, casada com o empresário angolano Mico Freitas há sete anos. “Meu marido é um santo, sempre me elogia muito. Até quando eu estava grávida e pesava 80 quilos ele dizia que eu estava linda”, diverte-se.
Com Mico, a cantora teve Vítor, de seis anos. Ela também é mãe de Suzanna, 10, do casamento com o cantor Latino – os dois não se bicam e só falam o essencial por conta da filha. Por causa das viagens a trabalho, Kelly conta com a ajuda do marido e de uma babá para cuidar dos filhos. “Tento estar sempre presente, mesmo quando estou ausente fisicamente”, comenta a cantora, que leva um dentinho de Suzanna como pingente num cordão de ouro e já mandou fazer um com o de Vítor.
Kelly diz que não é “uma mãe quadrada”, mas nunca conversou com os filhos sobre homossexualidade. “Não preciso explicar, está exposto na TV. Toda novela agora tem um casal homossexual. Para mim já era normal, e está ficando cada vez mais.”
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